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Cartas para você.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Outro dia de verão, que vem e vai embora. Caminhos que não se cruzam, destinam que não se unem. Quanto mais andava, mas perdida eu me sentia. Cercada de um milhão de pessoas e eu ainda me sinto sozinha. Sentada em um banco qualquer de um bar de Londres, lá estava, sozinha, escrevendo cartas que talvez nunca seriam entregues. Do lado do copo meio-cheio de vodka, havia um caixa, pequena e similar a um livro antigo, lá estavam guardadas as cartas que te escrevi, nunca as mandei, também não pretendo, escreve-las ainda me faz sentir como você estivesse aqui, preenche esse vazio que se instalou dentro de mim desde tua partida; Cada uma com uma linha ou duas, escritas perfeitamente com a antiga caneta que teu pai dera para mim. Bem sei que deveria te envia-las, mas sei que isto me machucaria muito mais, então as guardo, para que todas as noites você esteja aqui, comigo. Minhas palavras eram frias e sem graça, não sabia como agir, depois de tudo palavras me faltam, sentimentos sobram. Um dia de inverno está vindo, e indo embora, e eu continuo a escrever as cartas e a guarda-las, talvez em algum outro dia de verão, você esteja aqui para que possamos le-las juntos. Com amor, carinho e saudade daquela que ainda te espera.

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