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Um simples pedaço de papel.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Gostava de escrever. Colocar a caneta no papel e deixar as palavras saírem. Gostava da sensação de liberdade que tinha quando via as palavras se tornando frases e assim tornando-se um texto. Mas se existia uma parte que mais me encantava fazer era, jogar todos aqueles inúmeros papeis no mar. Aposto que a neste momento do texto, você, seja lá quem for que anda lendo meus singelos textos, deve estar me achando insana, louca de pedra, maluca. Me diga, quem em sã consciência joga seus textos recém escritos no mar? Digo e repito: "eu". Posso dizer que tinha prazer de vê-los sendo levados pela correnteza, era uma maneira de certa forma de aliviar tudo que estava subentendido dentro daquelas palavras, toda a dor, todo o sofrimento. Pedaços de palavras que se tornam meias frases, que se tornam pequenos textos e que se tornam um desabafo. Sentia-me como o papel que era levado pela água até não der mais. Sentia-me como papel principalmente pelo fato que de dentro dele, nada mais e nada a menos habitavam sentimentos, íntimos e quiçá até secretos.  É uma boa descrição, posso afirmar, agora vou-me apresentar a este modo. Sou um papel, sem muita essência, apenas um papel com muitas palavras dentro.

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